quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Twin Shadow



Para finalizar o ano de 2010 com chave de ouro, trago aqui uma grande estréia que aconteceu esse ano no cenário "alternativo" musical, Twin Shadow, nome artístico de George Lewis Jr, nascido na República Dominicana, residindo atualmente em Nova York, no Brookyn. Sua estréia aconteceu em setembro passado com o álbum entitulado Forget.
Forget é uma viagem ao passado, mais especificamente aos anos 80 na fase New Wave, com o característico vocal quase melancólico que era praticamente marca registrada da época, a sonoridade que o álbum mostra, é com certeza, no meu modo de ver, ou melhor, ouvir, uma verdadeira homenagem aos grandes nomes como Joy Division, New Order, Echo e Depeche Mode, não é nada difícil fecharmos os olhos e sermos transportados para essa época tão legal musicalmente falando que foram os anos 80, sim muitas bandas e artistas já tentaram fazer isso, mas no momento não me lembro de nenhum álbum atual que conseguiu voltar ao passado com tamanha competencia, o que acaba sendo muito legal em uma época em que passamos por uma fase musical cheia de cores e musiquinhas "mela cueca", brincadeiras a parte, o álbum é muito bem executado do começo ao fim, sem falar no visual do Twin Shadow.
Vale ressaltar que Twin Shadow esteve nas páginas da Rolling Stone americana como "Banda da Semana" no mesmo mês de sua estréia.
Forget pode ser baixado pelo site oficial (http://twinshadow.net) por 9 dolares, com certeza vale muito a pena.
Deixo aqui dois videos "Slow" e "For Now"
Espero que gostem

Eduardo F.




quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Portishead



Essa semana resolvi falar de uma banda que não é desconhecida, porém uma banda que eu gosto muito, tenho ouvido muito esses dias e com certeza ela merece um destaque aqui.
Portishead banda inglesa, mais precisamente da cidade de Bristol, formada em 1991, tem em sua formação Beth Gibbons nos vocais (já citada aqui com o seu trabalho “solo”), Geoff Barrow nas pickups e seus samples e Adrian Utley nas Guitarras, todos com muita bagagem musical, já que Barrow trabalhou com Massive Attack e Utley tocava em bandas de Jazz. Toda essa experiência musical e a união dos vocais lamuriosos de Beth Gibbons, fizeram deles uma das maiores bandas do cenário Trip Hop e sendo um nome de peso até hoje.
A banda possui três álbuns de estúdio e um ao vivo em NY bem como o dvd do mesmo show.
O primeiro álbum entitulado de Dummy foi lançado em 1994 e levou a Portishead ficar conhecida com a música Glory Box, levando em 1995 o Mercury Music Prize, prémio criado em 1992 pela Industria Fonográfica Britânica para premiar os melhores álbuns do Reino Unido.
Em 1997 lançaram o segundo álbum apenas entitulado como Portishead, atingindo o top 10 das paradas britânicas com a música All Mine, particularmente acho este álbum o melhor álbum deles, e também o mais soturno, sendo difícil escolher um destaque das faixas, pois acho muito bom de ponta a ponta.
Após os dois álbuns a banda fez um show em NY acompanhados da Filarmônica de Nova Yorque o que originou o álbum Roseland NYC Live de 1998 e o vhs do referido show e posteriormente lançado em dvd.
Após 10 anos sem nenhum material lançado, em 2008 saiu o tão esperado novo trabalho da banda, entitulado de Third, o álbum não foi visto com bons olhos pelos críticos musicais e acabou decepcionando até mesmo os fans pela musicabilidade diferente dos seus outros dois álbuns, sem dúvida Third é diferente, porém na minha opinião o álbum é muito bom, arrisco a dizer que é o álbum mais claustrofóbico e pesado deles e para mim não decepcionou em nenhum aspecto.
Deixo aqui um ótimo vídeo, Only You do segundo álbum Portishead

Espero que gostem

Eduardo F.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Smoke City



Contrastando (propositadamente) com os últimos posts, hoje trago um som bem calmo e relaxante, Smoke City.
Banda Inglesa da cidade de Londres, formada por Mark Brown nas bases eletronicas e percursão, Chris Franck na guitarra, teclado, baixo e percursão e Nina Miranda nos vocais principais, vocais esses doce e penetrante.
O trio faz uma mistura de Chill Out, com Acid Jazz, Trip Hop, com muita influencia em jazz "old school" vamos dizer assim e o mais legal, em música brasileira, mais precisamente Bossa Nova.
Tal influência é encontrada até nas letras com músicas cantadas em portugues, o destaque em especial para a música "Underwater Love" (com partes da letra em portugues) que fazia parte de um comercial da Levis, sendo dessa forma muito tocada no lançamento do primeiro álbum do trio "Flying Away".
Quem gosta de bandas como Portishead, Massive Attack, se deliciará com Smoke City, apesar de sua musicalidade ir para um lado um pouco diferente das duas bandas mencionadas pelo fato da nítida influencia da Bossa Nova nas composições.
O Trio conta com 2 álbuns "Flying Away", "Heroes of Nature" de 2001, este último não tendo tanto reconhecimento como teve o primeiro, ficou esquecido tanto pelo público quanto pela critica, causando assim um certo desaparecimento do álbum, tornando-o de certa forma um tanto quanto raro.
Hoje deixo aqui dois videos, o da interessantíssima "Underwater Love"  e o da música "With You" ao vivo, umas das que eu mais gosto, ambas do primeiro álbum "Flying Away".
Espero que gostem

Eduardo F.






domingo, 26 de setembro de 2010

ASH



O Ash é uma banda irlandesa, mais precisamente de Downpatrick, foi formada em 1992, O ASH traz em suas músicas influências como do punk rock, grunge e até hard rock, para faciliatar ainda mais a associação, Lemonheds e Pavement são bandas americanas que se assemelham bastante com o Ash. 
Até 1997 a formação da banda era com Rick McMurray, Tim Wheeler e Mark Hamilgon, então, de 1997  em diante Charlotte Hatherley passa a fazer parte da banda. A presença desta moça na banda desde então, deu um outro brilho ao ASH e acrescentou positivamente nos trabalhos da banda, isso funcionou bem até 2006 quando Charlote decidiu sair da banda, e Ash volta a ser um trio. Em 2007 surgiram boatos de que a banda iria findar, mas isso não aconteceu, e para reforçar que isso não era verdade em 2009 a banda resolveu curiosamente gravar uma série chamada AZ, a idéia seria lançar um novo single a cada duas semanas, a fundamentação desse projeto seria também uma forma de passar um recado (de protesto) para as gravadoras  e as tendências de consumo, esses lançamentos se deram até completar 26 singles que finalmente foram reunidos em um Vol. 1 que coletou singles do A ao M e depois o Vol.2 com o restantes dos Singles. Discografia completa: Trailer – 1995, 1996 – 1997, 1997 – Live the Wireless, 1998 – Nu-Clear  Sounds, 2001 – Free All Angels, 2002 – Intergalactic Sonic 7s, 2330 – Satellite Transmission, Vol.1, 2004 Meltdown e 2007 – Twilight the Innocents AZ, Vol.2
Vale conhecer Ash! Vou deixar aqui uma música do álbum Itergalactic, 

Saudações
Aleandro S.


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Nada Surf



Mas uma vez devido a correria do dia a dia demorei para atualizar o blog, mas quando acordei falei para mim mesmo que seria a primeira tarefa a fazer hoje.... e aqui estou...
Hoje trago um trio estadunidense, mais precisamente do Brooklyn em Nova York, Nada Surf.
Fazendo um Indie/Alternativo de primeira, com um toque sensível ja que conseguem perfeitamente fundir distorções com violões sem se renderem ao som comercial, eles tocam o que eles gostam, sem a preocupação de bajular grandes gravadoras.
O Trio nasceu em 1993 e é formado por Matthew Caws, guitarra e vocal, Ira Elliot, bateria e backing vocal e Daniel Lorca, baixo e backing vocal, tiveram seu primeiro e EP lançado em 1995 entitulado Karmic que contava com 6 faixas.
Somente em 1996 saiu o primeiro álbum entitulado "High/Low" e apesar do fato de não se preocuparem em "vender", emplacaram na época a música "Popular" na MTV o que consequentemente virou um hit.
Após o álbum "High/Low" mais cinco álbuns foram lançados, The Proximity Effect em 1998 na europa e 2000 nos EUA, Let Go em 2002, The Weight is a Gift em 2005, Lucky em 2008 e If I Had a Hi-Fi em 2010, todos os álbuns mantendo o mesmo estilo despretensioso porém muito bem executado e muito bem composto.
Um detalhe que não posso deixar de citar.... em 13 de novembro de 2004 o Nada Surf fez uma apresentação aqui no Brasil, mais precisamente em São Paulo na casa "Urbano", com o local lotado e com uma expectativa muito grande por parte de todos a banda subiu ao palco e eles próprios afinaram seus instrumentos e ainda o setlist passou por todos os seus álbuns, chegaram até tocar a "Love Will Tear us Apart" do Joy division, por tudo isso acabaram levando todos os fans que la estavam a loucura.
Deixo aqui o clipe que fez com que eles ganhassem notoriedade, inclusive aqui no Brasil..... Popular
Espero que gostem.

Eduardo F.


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Mobius Band






Massachusetts (EUA) é a terra natal do Mobius Band, formada por Peter Sax, Sterling e Ben, trio que fica literalmente encaixado no Vale do Pionner em Shutesbury.

Como muitas outras bandas, são 3 jovens universitários que decidem fazer rock alternativo, algo como noir indie rock ou electro-shop trash, a banda é também bastante fundamentada na experimentação de novas sonoridades, aliás, um dos pontos fortes da banda e do interesse de Noam Schatz, criar estalos e zunidos fantásticos, elementos claro, presentes nas músicas da banda. Já as letras são um pouco reflexivas sobre comportamento e principalmente o que o grupo vive.

Bom, a banda tomou impulso mesmo, depois da ida de Ben e Peter para o Brooklyn, foi depois disso que lançaram em 2005 o primeiro álbum. antes disso a banda gravou alguns EPs que inclusive, por enquanto é possível baixar no site oficial da banda ( www.morbiusband.com ) o disco Heaven de 2007 traz uma curiosidade, foi escrito e gravado ao longo de 19 meses, isso se deve a vida conturbada da banda, nesse periodo, dramas que inclusive foram levados para o disco, tristezas como a morte do pai de um deles, mais a fuga de uma namorada de longa data com um melhor amigo, além de problemas financeiros, esses foram alguns dos "temperos" dramáticos que ajudaram a compor esse disco.

Enfim, nas palavras da própria banda, o Mobius Band cria canções que parecem, à primeira vista, como algo que você ouve na rádio, mas que se insinuam na forma de algo mais complexo. São canções pop circuito dobrado. Discografia: 2005 - The loving sounds os static e 2007-heaven - vou deixar duas músicas muito boas, a primeira é faixa título do primeiro album “The Loving Sounds of Static” e depois "Satellite" do Album "Empire of Love"

Curtam!

Aleandro S.

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Massachusetts (USA) is the birthplace of Mobius Band, formed by Peter Sax, Ben Sterling and trio that is literally embedded in the Pioneer Valley in Shutesbury.

Like many other bands, are three young college students who decide to make alternative rock, something like noir indie rock or electro-trash shop, the band is also very grounded in experimentation with new sounds, incidentally, one of the strengths of the band and in the interest of Noam Schatz, crackles and whistles to create fantastic course elements, present in the band's songs. Since the lyrics are a bit reflective about behavior and especially the group live.

Well, the band took off even after the departure of Ben and Peter to Brooklyn, then that was launched in 2005 the first album. before that the band recorded several EPs including that for now you can download the band's official website (www.morbiusband.com) the album Heaven 2007 brings a curiosity, was written and recorded over 19 months, this is due to troubled life of the band, in this period, including dramas that were taken to the disk, sadness the death of the father of one more flight of a long-time girlfriend with a best friend, and financial problems, these were some of "seasoning" dramatic that helped to shape this record.

Finally, in the words of his own band, Mobius Band creates songs that seem at first glance, like something you hear on the radio, but they insinuate themselves as something more complex. Songs pop circuit bent. Discography: 2005 - The loving sounds static and 2007-the Heaven - I'll leave two nice musics, The first is the first album's title track "The Loving Sounds of Static" and then "Satellite" Album "Empire of Love"

Enjoy

Aleandro S.




segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Beth Gibbons & Rustin Man

Beth Gibbons, inglesa, nascida em janeiro de 65, vocalista de uma das maiores bandas de Trip Hop do cenário britânico, Portishead, além dos vocais na banda também escreve as letras.
Paul Douglas Webb, ingles, nascido em janeiro de 62, musicista e produtor, baixista da banda Talk Talk de 1981 a 1988, em 90 formou com Lee Harris, baterista do Talk Talk a banda .O. Rang e no início dos anos 2000 adotou o nome de Rustin Man.
Em 2002 Gibbons e Rustin Man juntaram - se para lançar um grande trabalho, o álbum Out of Season.
Tal projeto antes do seu lançamento foi chamado como o álbum solo da Beth Gibbons e foi muito aguardado pela crítica e público, porém é óbvio que os méritos nao são exclusivamente dela, pois o álbum além de produzido por ambos, conta com instrumentos de corda, pianos e instumentos de sopro, especialidades de Webb.
É fato que há um "q" de Portishead pois o álbum é cheio de canções melancolicas e tristes, porém ao mesmo tempo é diferente pois nao temos aqui os "scratches" e as batidas eletrônicas que estamos acostumados com Portishead, ao contrário... Out of Season, como o próprio nome ja diz é totalmente fora desta época... nós faz viajar como se estivessemos ouvindo um vinil antigo de jazz, bem ao estilo "Nina Simone" mas com a melancolia característica do vocal de Gibbons, é prazeiroso ouvi-lo especialmente em dias nublados e chuvosos.
Resumindo... o álbum possui um lindo trabalho de cordas e pianos que casam perfeitamente com os vocais e a produção que nos transporta realmente para outra época... no entanto uma época desconhecida.... analogia de louco?... pode ser, mas é assim que eu me sinto ao ouvir esse magnífico álbum.
Como todos os outros, esse post nao foi diferente... a dificuldade de escolher uma música boa para colocar o video. Optei em deixar o video da Tom The Model, a mais agitada do álbum... porém não menos melancólica.
Espero que gostem

Eduardo F.

sábado, 14 de agosto de 2010

Rock Criativo - Parte 3 - WEEZER



Falar de Weezer é prazeroso, honroso, para quem conhece sabe porque falo isso, quem não conhece, fica aqui a oportunidade, nunca é tarde para conhecer essa banda.
O Weezer é uma banda americana de Los Angeles, foi formada oficialmente em 1993 e já no meio da gravação do primeiro álbum, uma conturbada troca de membros acontece, o que provocou até a regravação de parte do que já havia sido gravado. Problemas resolvidos, em maio de 1994 o disco “The Blue Álbum” ou “Weezer” é lançado, sucesso total, uma das principais músicas desse disco “Buddy Holly” foi muito bem quista, em 1996 lançam o “Pinkerton”, um fracasso de venda se comparado ao primeiro, mas se recomporiam em 2000 quando lançam “The Green Album”, segue-e então projeto de sucesso do Weezer, lotando shows e vendendo bem seus tickets e discos.
O curioso sobre o Weezer, é que os rapazes não tinham nada de “Roqueiros” no sentido mais radical da palavra, eram garotos tímidos, que escutavam suas músicas, tocavam despretensiosamente, estudavam e assistiam TV, ou seja, garotos normalíssimos. Mas dentre o que ouviam quando garotos, fortes e boas influências fizeram grande diferença no desenho do estilo do Weezer, bandas como Kiss e Pixies são facilmente percebidos na sonoridade do Weezer.
Acerca do propósito desse terceiro e último post que intitulei de “Rock Criativo”, essa banda sem dúvidas não deixa de ser, um som inspirado um pouco nos anos 60, um pouco dos anos 70 aliados a vídeos clipes muito bem produzidos e bem criativos, não resta dúvidas para quem já conhece, e não ficará dúvidas para quem arriscar-se a conhecer. Mais um ponto interessante sobre a banda, é que chegou-se a dizer que Weezer só fez sucesso por conta de seus clipes, que se não fosse por isso, não conquistariam tantos fãs, inverdade, isso é conversa de crítico frustrado.
Curiosidades a parte, tenho certeza que não falei tudo que gostaria sobre o Weezer, mas acho que o suficiente pra mostrar o quanto essa banda é criativa, faz a diferença e merece espaço na sua Cdteca ou na sua prateleira.
Discografia: 1994 - Weezer (Blue Album), 1996 - Pinkerton, 2001 - Weezer (Green Album), 2002 - Maladroit, 2005 - Make Believe, 2008 - Weezer (Red Album), 2009 - Raditude, 2010 - Hurley . Vou fechar diferente esse post, vou colocar dois vídeos, o clássico, “boddy holly” de 1996 e "Beverly Hills" de 2005

Saudações
Aleandro S.






terça-feira, 10 de agosto de 2010

Eric Gales Band


Devido a correria do dia a dia, o tempo vai passando e eu acabei ficando algumas semanas sem postar nada aqui, porém voltei com um post digno de uma reestréia, ainda mais porque hoje vou comentar sobre um power trio, que lá atrás quando resolvemos criar o blog eu pensei em comentar sobre ele no meu primeiro post. Eric Gales Band.
Eric Gales, afro-americano nascido em 1974 no Tennessee, começou a tocar guitarra aos 4 anos de idade, influenciado pelo seu irmão mais velho Eugene Gales.
Além de Eugene, os seus outros irmãos Daniel e Manuel também são músicos, fato que nos mostra que seu talento vem de berço
Aos 11 anos seu nome ja era conhecido nos clubes de blues da região, pois sua música possuia forte inspiração em Jimi Hendrix, além disso, apesar de ser destro, seu avô Dempsey Garrett o ensionou a tocar com a guitarra invertida e sem trocar as cordas, comparações positivas entre ele e Hendrix foram inevitáveis.
Em 1991, Eric Gales, seu irmão Eugene no Baixo e Hubert Crawford Jr. na bateria lançaram seu primeiro álbum já com o nome do trio Eric Gales Band, sendo também o título do álbum, foi muito bem aclamado tanto pelo público quanto pela crítica que já classificou o trio como "lenda".
Em 1993 lançaram o segundo álbum, Picture of a Thousand Faces na minha opinião, não só o melhor álbum deles, mas também um dos melhores álbuns já lançados.... exagero da minha parte? ouça e tire suas conclusões, destaque para algumas faixas como a Angel of the Night e a God Only Knows duas "quase" baladas com solos lindíssimos de guitarra, porém God Only Knows com uma pegada mais forte, destaque também para um cover dos Beatles, I Want You (She´s so Heavy), sem falar a faixa de abertura Paralyzed, perfeita para começar o álbum e já ter idéia do quem vem em seguida. Infelizmente esse álbum não teve boas vendas pois foi ofuscado pela cena grunge (também com ótimas bandas) que proliferava na época.
Após esse dois álbum Eric Gales fez outros trabalhos com os seus irmão e outros em carreira solo que também merecem destaque, porém não entrarei em tantos detalhes, pois o post é exclusivamente ao trio.
Sem mais papo furado, vou fazer bem diferente hoje deixo aqui não uma mas duas músicas, Picture of a Thousand Faces e God Only Knows na sequência, porque dessa vez a escolha foi de verdade muito difícil e quem não conhece vai entender o que eu to falando...
Espero que gostem

Eduardo F.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Rock Criativo - parte 2 - EELS


O Eels é uma banda americana bem diferente do que estamos acostumados a ouvir, é mais uma banda dificil e sem condições de rotular, influências como pop, jazz, folk, trip-hop, grunge, industrial, indie... enfim...ja diz tudo né? Eels é Eels.
Amparado na figura caricata de Mark Oliver, um nerd assumido, apelidado de “E”.
Mark foi um pouco precosse na música, aos 6 anos ja tocava bateria, na adolescência a morte de seu pai conturbou um pouco sua vida, mas isso parece que o provocou ainda mais seu gosto pela música e aprendeu a tocar violão sozinho.
Bom, o Eels nasceu em 1996 com o lançamento do primeiro album o “Beautiful Freak”, antes disso, é claro, outros projetos, EPs e Albuns que Mark Oliver fez sozinho e acompanhado foram lançados.
A discografia do Eels é basicamente baseada nas tragédias e alegrias que ocorreram na vida de Mark, para vocês terem uma idéia, entre os anos de 1996 e 1998 morre sua mãe de câncer, a irmã se suicídia e pra completar, alguns amigos próximos morrem nesse mesmo período, além disso a banda passa por troca de membros, ou seja, não deve ter sido nada fácil para Mark, mas isso tudo provou o quanto ele foi resistente, e fez nascer dai trabalhos ainda mais fortes e expressivos como o disco “Electro-Shock Blues”.
Toda a tragédia da vida de Mark é transformada de alguma maneira em algo contagiante e gostoso de se ouvir, instrumentos como banjo, violino, escaleta, clarinete, tímpanos e tampas de lixo são algumas das diferenças sonoras, além disso, tocar teclado sobre uma tábua de passar roupa, faz parte da apresentação divertida dos rapazes.
O Eels, é uma banda criativa, assim como o CAKE, que falei no post anterior e Weezer que ainda quero falar, todas elas bandas singulares, que fazem muito mais que música, transformam a maneira de fazer entretenimento, de fazer da vida e da tragédia uma obra prima, para se ouvir com a alma e com o coração.
A diacografia do Eels é indispensável, e pra você que acha que nunca ouviu Eels, eu posso arriscar a dizer que ouviu sim, pois com contrato assinado com a Dreamworks, Eels compôs músicas para os Filmes do Sherek. Vamos para a Discografia: 1996 - Beautiful Freak, 1998 - Electro-Shock Blues, 2000 - Daisies of the Galaxy, 2001 - Souljacker, 2003 - Shootenanny!, 2005 - Blinking Lights and Other Revelations, 2006 - With Strings: Live at Town Hall, 2008 - Yes Man, 2009 - Hombre Lobo: 12 Songs of Desire, 2009 - Transmissions Session, 2009 - Cobraside, 2010 - End Times e por fim também em 2010 - Tomorrow Morning.
Deixar alguma música emblemática pra vocês ouvirem acho dificil dentre tantas coisas boas e singulares, mas vou deixar uma das que mais pouco tocou, rsrs, , “Novocaine for the soul” do álbum “Beautiful Freak ” de 1996.


Saudações
Aleandro S

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Rock Criativo - parte 1 - CAKE





O CAKE foi formado em 1991 nos EUA, banda californiana e bem divertida, faz um pop-rock-alternativo bem diferente do que se tinha na safra na época. Classifica-la como alternativa, pop ou qualquer outro gênero, pelo menos pra mim não diz muito, no caso do CAKE creio que nada é acrescentado quando se tenta rotula-los. A mistura de funk, ska, pop, country, pop, rap e até jazz, que os rapazes do CAKE faz, transforma essa banda bastante singular, bandas como essas podemos contar nos dedos: Weezer, Eels é uma delas, e algumas outras de um único sucesso que não vale citar, mas esse bom humor, regado a criatividade musical faz do ato de ser uma banda de rock muito mais que simplesmente criar canções, ou vender discos, é mudar o conceito, é provocar os sentidos e os gostos musicias, é muito mais que entretenimento assistir um video clip ou ir ao show. Mas aí você me diz: CAKE não é uma banda tão “B-Side” assim, e é verdade, mas andei ouvindo essa semana essas bandas, e fiquei refletindo sobre essa carência de bandas criativas e que vão muito além de criar apenas novas sonoridades, criar estilos, pois o principal elemento dessas bandas está atraz apenas de uma característica: talento. Parando de filosofar um pouco, o CAKE emplacou pouca coisa no mainstream, músicas como “Short Skirt Long Jacket” e “Never There”e o cover de “I Will Survive” brilhantemente bem regravada, dessa maneira conseguiram merecido espaço, mas o CAKE é muito mais que isso, vale a pena conferir. Discografia: 1994 Motorcade of Generosity, 1996 - Fashion Nugget, 1998 - Prolonging the Magic, 2001 - Comfort Eagle e 2004 - Pressure Chief. Para quem conhece e não conhece, “Never There”do álbum “Prolonging the Magic.

Saudações
Aleandro S.


sexta-feira, 23 de julho de 2010

GO!GO!7188


Como ultimamente os nossos posts tem ido para um lado “britânico” vamos dizer assim, hoje resolvi fazer diferente, resolvi ir para o outro lado do mundo, mais especificamente para o japão.
Gosto muito da cultura japonesa (quem me conhece sabe) e por isso conheço muitas bandas japonesas bem legais e hoje trago uma banda relativamente nova mas muito boa GO!GO!7188 ou como se pronuncia “Go Go Nana Ichi Hachi Hachi”, o que quer dizer esse nome??? Não sabemos.... e de acordo com os integrantes da banda “é um segredo”, há uma teoria contada pelo fans sobre o nome... mas isso deixo para uma próxima, vamos ao que interessa.
Inicialmente foi formada em 1998 com o nome de Jelly Fish e contava com cinco integrantes que estudavam juntos no colégio e que após a formatura se separaram, porém duas integrantes, Yuumi Nakashima (Guitarra e vocal) e Akiko Hamada, (baixo e backing vocals), conhecerem Takayuki Hosokawa (bateria) e oficializaram a Go Go Nana Ichi Hachi Hachi.
 A Banda desde 1999 possui muito singles e tem uma discografia extensa com 13 álbuns sendo um deles uma colêtania.
O som é uma mistura de pop, rock e punk com destaque principalmente para os Vocais de Yuu (apelido de Yuumi) que muitas vezes lembram música Enka (música tradicional japonesa) ou seja bem agudo, porém combinando perfeitamente com os backings de Akko (apelido de Akiko), numa combinação de vocais que se completam.
Há pouco tempo tocaram pela primeira vez nos EUA e Europa pela turnê Japan Nite Tour.
Sem mais delongas deixo aqui um vídeo ao vivo da música que eu mais gosto deles, Ukifune (trata-se de uma lenda japonesa) e que foi dificílimo escolher entre a versão ao vivo e a de estúdio, pois o clipe e muito bom e eles ao vivo é melhor ainda, portanto se alguém gostar não deixem de procurar o clipe.
Espero que curtam
Eduardo F.

Bombay Bicycle Club



Indie Rock do norte de Londres, formada por Jack Steadman, vocal, Jamie MacColl guitarra, Suren Saram bateria e Ed Nash no baixo. Como muitas outras hitórias de formação, eles surgiram na University College School, Londres, e claro, a origem do nome da banda não foi nada original, o nome nada mais é que uma referência a uma cadeia de restarurantes indianos. O Bombay Bicycle Clube ou BBC no começo da sua curta história, participou de concursos abertos na Inglaterra para lançamentos de novas bandas, venceu depois de em anos anteriores ter perdido para bandas como Young Knives, mas isso mudou, pois o BBC venceu o “battle-of-the-bands”em agosto de 2006, essa vitória significou uma abertura importante para a banda, que recusou particpar de outros grandes concursos promovidos por grandes gravadoras, aliás, cultura de primeiro mundo, quem dera no Brasil termos esse tipo de incentivo não só na música, mas no teatro, nas artes plásticas... enfim, isso não é nosso foco nesse blog, voltando ao BBC, eles dedidiram então lançar em 2007 sozinhos o seu primeiro EP “The boy I used to be”, selo caseiro produzido por Jim Abiss, mesmo produtor de Arctic Monkeys, resultado: EP calorosamente bem recebido por público e crítica, e em outubro deste mesmo ano, lançam outro EP, pra completar, alcançaram a segunda colocação na parada britânica. Bom, depois disso, outros dois Albuns lançados em 2010 aparecem com o terceiro trabalho “Flaws”, esse acústico, arriscado para alguns, ousados para outros, mas com certeza, um disco acústico nada chato comparados aos que estamos acostumados a ouvir lançados pelas MTVs da vida, aliás, esse album é bem gostoso de ouvir.
Quanto ao O estilo do BBC é bem interessante, a sensibilidade ao pós-punk é bem notável, uma boa pitada de brith pop, guitarras limpas mas com grande sonoridade, chegaram a comparar Jack Steadman com Ian Curts (Joy Division), mas na boa, exagero surdo, absolutamente sem comparação, vamos a discobrafia. 2009-Dust on the Ground, 2009-I had the blues but i shook them loose e 2010-Flaws. Vou deixar uma que gosto “Dust On The Ground”, faixa título do álbum.


Saudações.
Aleandro S.


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Modern Eon


Modern Eon banda inglesa que surgiu na "Nova cena" pós punk em Liverpool, juntamente com outros grandes nomes como Echo & the Bunnymen, Dead or Alive entre outras, engajados no estilo "coldwave" da época.
Tudo começou quando Alex Johnson fundador da banda que estava morando no Canada voltou para a Inglaterra no meio do cenário Punk da época e juntamente com o baixista Danny Hampson, começaram em uma banda que se chamava Luglo Slugs, e após algumas mudanças de nome, surgiu Modern Eos.
Gravaram o primeiro single 'Euthenics em 1980 que foi relançado em 1981 em outra gravadora, e após mais dois singles e ótimas críticas, em junho de 1981 veio o álbum de estréia Fiction Tales.
É indiscutível a influência de Joy Division e de Echo & the Bunnymen, porém com dois diferenciais distintos ,a junção do saxofone com o típico eletrônico analógico, e o vocal, que diferente das demais bandas coldwave era mais suave e não tao melancólico, podemos até dizer que o vocal é um pouco mais melódico.
Para quem gosta desse estilo eletronico analógico dos anos 80, com sons estranhos, quase industriais não é um prato cheio... é um banquete.
Modern Eon possui apenas um álbum Fiction Tales (1981) e cinco singles, Pieces (1979), Euthenics (1980 e 1981), Child´s Play e Mechanic (1981).
Chega de bla bla bla e ouçam a música Second Still, uma das melhores do álbum.

Até a próxima
Eduardo F.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

PURESSENCE


Puressence surgiu no começo dos anos 90, segundo uma história não oficial, a banda nasceu a caminho de um show do Stone Roses... bom, pelo menos bom gosto já tinham.
Mas o Curioso nessa formação, é que o guitarrista Neil McDonald era o único membro com algum conhecimento musical, o baixista e o baterista Kevin Matthews e Anthony Szuminski não tinham, logo James Mudriczki é convidado, enfim, um pouco mais de conhecimento entrou, dando assim a formação original da banda.
O Álbum de estréia, auto intitulado (nome da banda), lançado em 1995 chegou a ser comparado com o “The Bands” do Radiohead, claro que antes de 1995 lançaram alguns Eps, mas tudo começou a funcionar mesmo com o disco citado de estréia.
Em 2007 chegou-se a especular o fim da banda, mas isso caiu por terra depois do lançamento do álbum “Don’t Forget Remember”, aliás um disco que mostra como os rapazes amadureceram musicalmente.
O Puressence é uma banda que não emplacou, mas têm seus fãs na Europa, conseguem encher casas na Inglaterra com facilidade, mas longe de ser como os grandes do circuito comercial. E, mesmo não estando entre os grandes, Puressence têm grande qualidade. Melancolia, distorções esquisitas e com letras tristes, a banda merece uma fração do seu tempo para ser melhor conhecida.
Albuns: 1996 – “Puressence”, 1998 – “Only Forever”, 2002 - Planet Helpless e 2007 - Don’t Forget to Remember
Para degustar, vou deixar aqui uma música do último album, “Bitter Pill”

Saudações;
Aleandro S.





sexta-feira, 9 de julho de 2010

ELBOW


O Elbow, não merecia estar nesse espaço “B-Sidde” com toda certeza, o Elbow é digno de estar entre os grandes, não é a toa que bandas como R.E.M., U2, Radiohead entre outros não poupam elogios a eles.
Pois é, e o início de tudo foi no começo dos anos 90, enquanto o Grunge explodia para o mundo em Seatle (USA), lá na Inglaterra na faculdade de Bury, Guy Garvey, (hoje líder e vocalista da banda,) juntava-se a Craig Potter, Mark Potter, Pete Turner e Richard Jupp para formar o Elbow. De maneira oficial lançam em 1998 o primeiro EP “The Noisebox”, depois desse, vieram mais alguns EPs até o lançamento do seu primeiro disco oficial, e temos: 2001 - "Asleep in the Back", 2003 - "Cast of Thousands", 2005 - "Leaders of the Free World" (esse com o lançamento de uma edição limitada com um DVD que traz os bastidores de gravação do CD) e 2008 - "The Seldom Seen Kid" que magnificamente foi reagravado na íntegra com a orquestra sinfônica de Londres, virou CD e DVD. Ainda em 2008, faturaram o Prêmio Mercury, o mais importante da indústria fonográfica britânica por esse mesmo álbum. Para quem gosta de Coldplay, Oasis, Travis e coisas do tipo, fica aqui a dica para expandir um pouco mais os horizontes com músicas de qualidade, mas, longe do circuito comercial.
Como não poderia deixar de ser diferente vou deixar uma música do disco "Asleep in the Back", primeiro álbum, “Red”.

Saudações.
Aleandro S.




quarta-feira, 7 de julho de 2010

Imelda May


Hoje o meu post vai ser um pouco diferente, pois eu conheci essa cantora a pouquíssimo tempo através de uma amiga, porém apesar de ter a conhecido há pouco tempo, foi suficiente para me viciar no som, o que já me fez importar o segundo (e último) álbum dela.
Imelda May, irlandesa nascida em julho de 1974, possui dois álbuns, lançou seu primeiro álbum em 2005, chamado “No Turning Back” ainda com o seu nome de solteira Imelda Clabby, e seu atual álbum chama-se Love Tattoo, lançado em 2008, apesar que o primeiro álbum foi relançado em 2009 com a mudança do seu nome.
Rockabilly de primeira, com um pitada de música irlandesa em algumas músicas, já que Imelda além de cantar toca bodhrán, instrumento de percussão tipicamente irlandês.
A banda formada por Al Gare no baixo/baixo acústico, Steve Rushton na bateria, Darrel Higham na guitarra e Dave Priseman no trompete, percussão e guitarra, tocam bem ao estilo anos 50, com destaque para o baixo acústico nos fazendo viajar para aquela época, além é claro do visual da banda e principalmente do visual da própria Imelda.... que além de linda é uma verdadeira pin-up.
Os dois álbuns são ótimos do começo ao fim e com certeza vale a aquisição mesmo pagando um pouco mais caro, pois infelizmente só importado mesmo.
Desculpem o post relativamente curto, pois como eu disse no começo... faz pouco tempo que a conheci e não possuo muitas informações a respeito dela... mas o importante ta aí... Rockabilly muito bem feito, extremamente bem tocado e com um vocal maravilhoso...
Deixo aqui o vídeo ao vivo de uma das músicas que eu mais gosto do álbum Love Tattoo..... “Big Bad Handsome Man”

*Atualização* novo álbum lançado em setembro 2010 - Mayhen.

Eduardo F.

sábado, 3 de julho de 2010

My First Earthquake


My First Earthquake banda Californiana, mais especificamente da cidade de São Francisco, formada por Rebecca Bortman no vocais, Andre Salcido na bateria, Chad Thornton nos teclados e baixo e Dave Lean na guitarra, mas também dividindo o baixo e teclados com Chad.
Inicialmente Rebecca começou cantando em um trio na cidade de Pittsburgh, porém ao se mudar para São Francisco, Rebecca começou a cantar em uma banda de metal, quando conheceu Chad, que após ter gostado muito do vocal dela convenceu-a a deixar a banda e começar um projeto com ele, então encontraram Andre Salcido em um anuncio e após algumas audições sem sucesso para contratarem um guitarrista, acabaram chamando um amigo em comum, Dave Lean que começou a fazer os shows com eles e assim gravaram o seu primeiro EP.
A Banda possui dois álbuns "Tremors" de 2008 e "Downstairs" de 2009.
De acordo com a própria banda suas influências passam por David Bowie, New Order, Prince, Blondie, The Cure, Fiona Aplle etc, e de bandas mais recentes como Yeah Yeah Yes, The Ting Tings, MIA e até da banda Paulistana Cansey de Ser Sexy.. entre outras.
Toda essa influência resulta em um Indie com uma pitada eletrônica trazendo um som divertido, até dançante.
Deixo aqui o video, que é bem legal, da música "Outta The Band"
Até a próxima!

Eduardo F.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

SIGUR RÓS


Em agosto de 1994 na Islândia, nasce Jónsi Sigurrós, irmã Jón Þór (Jónsi) mesmo dia que a banda foi oficialmente formada pelo então líder acima citato, ou seja, o obvio “inovador”, Sigor Rós, nome da banda, é uma homenagem a sua irmã.
O Sigor Rós é uma banda que traz um apelo melancólico bastante forte, precisa de tempo para digerir com cuidado suas músicas que são relativamente longas, em torno de 7 minutos em média, mas com explosões sonoras bem empolgantes, alguns consideram a banda “hipnótica”. Arcos de violinos nos baixos e nas guitarras são algumas das sonoridades exploradas pelo quarteto, além disso, suas letras são escritas em “Hopelandish”, um idioma que é meio inglês, meio islandês e meio tirado da imaginação do vocalista Jón. Em 2003 compôs uma trilha com o Radiohead para o espetáculo Split Slides, de Merce Cunningham, entre séries e outros projetos o album Ágætis byrjun (Um Bom Começo) de 1999 foi aclamado pela crítica como um dos melhores alguns de todos os tempos, comparando a banda com gigantes como Radiohead. A discografia? Vamos lá: 1997 - “Von”, 1999 - “Ágaets Byrjun, 2000 - Angels Of the Universe (Iceland), 2002 - “( )”, 2005 - Takk...”, 2007 - “Hlemmur”, 2008 - Med Sud I Eyrum Vid Spilum Endalaust”. Quero deixar um vídeo emocionante do Sigor Ros, “Hippipolla” do album “Takk..." dispensa qualquer comentário.

Saudações
Aleandro S.



quinta-feira, 24 de junho de 2010

Elastica


Coincidentemente meus últimos posts foram para um lado meio "hardcore", porém hoje seguirei mais ou menos a linha do meu amigo Ale e falarei de uma banda britânica que não é tão desconhecida (porém injustamente esquecida) e que eu particularmente adoro, é uma das minhas bandas favoritas... Elastica
A Elastica foi formada em meados de 91 pela guitarrista Justine Frischmann, após sair da Banda Suede. Justine "contratou" a baixista Annie Holland, a guitarrista Donna Matthews e a baterista Justin através de anuncios e em 1993 elas lançaram o primeiro single "Stutter" que vendeu absurdamente bem e logo sumiu das lojas por se tratar de uma edição limitada, naquele mesmo ano, após alguns meses lançaram mais um single o "Line Up" que também obteve ótimas vendas, apesar de ter recebido algumas criticas que diziam que a melodia era um plágio da música "I Am the Fly" da banda punk britanica Wire.
Em 1995 lançaram seu primeiro álbum que levava o nome da banda no título, chegaram ao top 60 daquele ano com a música "Connection" que logo se tornou um hit, e o álbum acabou desbancando o "Definitely Maybe" do Oasis na velocidade das vendas no Reino Unido.
Com o sucesso novas críticas não demoraram a aparecer e o motivo dessas criticas nao foi novo, foram acusados novamente de plágio, diziam que "Connection" era uma cópia deslavada da música "Three Girl Rhumba" também do Wire e "Waking Up", era uma cópia de "No More Heroes" do the Stranglers, com isso tais bandas procuraram a Justiça reclamando os seus Direitos Autorais.
Naquele mesmo ano Annie Holland deixou a banda, voltando ao Elastica em 1999, ano em que desta vez Donna Matthews estava saindo. Com uma nova formação contando Paul Jones na guitarra Dave Bush e Mew nos teclados em 2000 lançaram o seu segundo e último álbum "The Menace", cheio de hits e também ótimo como foi o primeiro álbum, porém com poucas vendas, ainda naquele mesmo ano lançaram um single em edição limitada "The Bitch Don't Work", mas em 2001 infelizmente a banda anunciou o seu fim.
Musicalmente falando sou supeito para falar, pois adoro de verdade a banda, para quem não conhece, fica a dica pois vale muito a pena conhecer e para quem conhece vale ou não dar uma relembrada???
Deixo aqui o video da música "Stutter", muito bom...
Espero que curtam!
Eduardo F.


Interpol


Pra quem não ouviu, ou já ouviu mas ainda não sabia, Interpol é uma banda de NY, pois é, e essa não é a impressão que temos quando ouvimos Interpol, é fácil jurar que a banda é inglesa, mas não é, é americana mesmo. Mas essa identificação do estilo musical do Interpol não é por acaso, pois Paul Banks (guitarra e voz) é Inglês, ou seja, tá no lugar certo e de origem também certa fazendo o que faz melhor, Rock And Roll de primeira.
O Interpol foi e ainda é bastante alvejado pela crítica e pelos chatos de plantão, que adoram dizer que Banks imita o legendário Ian Curts (Joy Division), não vou julgar, gosto dos dois, mas na minha modesta opinião, noto bastante distinção entre um e outro, e claro, ambos com qualidades inquestionáveis.
Bom, vamos para a formação: Tudo aconteceu quando Daniel Kessler conheceu o baterista Greg Drudy, agora membro da banda pós-hardcore/screamo Hot Cross, no campus da Universidade de Nova York. Mais tarde Kessler introduziu Carlos D. no baixo após conhecê-lo numa aula de história. A banda ficou completa depois que Kessler chamou Paul Banks, um amigo que havia conhecido em Paris, para assumir os vocais. Em 2000, Sam Fogarino, que a banda conhecia através de seu trabalho numa loja de CD’s, substituiu Drudy. Resolvidos os garotos resolvem lançar suas bolachas, o primeiro em 2002 - “Turn on the Bright Lights” (PDA e Obstacle 1, faixas que introduzem interpol no meio das pequenas grandes bandas), 2004 - “Antics” (Evil - música que projeta ainda mais o Interpol), e por fim em 2007 - “Our Love to Admire”, para alguns, esse disco nasce de um Interpol “prostituído”, por ceder aos anseios da nova gravadora, a faixa The Heinrich Maneuver é de fato mais dançante e até digna de uma passagem no seriado OC, mas é boa! Prometido para este ano, 2010, o novo album da banda.
Separei uma música que não é emblemática nem clásica, mas que reflete bem o alma da banda. “Roland” do disco “Turn on the Bright Lights”.

Saudações!
Aleandro S.




segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ed Harcourt


 Ed Harcourt começou a tocar piano aos nove anos, graças aos pais, sempre ficou exposto a influências musicias como jazz, blues e principalmente beatles. Passou uma grande parte da sua infância vivendo na holanda e na alemanha, adorava jogar futebol. Já grandinho, depois de desistir da Universidade e começar a viver com sua avó em Londres, Ed chegou a ser chef e apicultor antes de formar sua primeira banda, na casa de sua avó, uma infinidade de canções nasceram e em 2000 lança o primeiro EP "Maplewood", Conquistou fácil o público! Feito isso, em 2001 lança "Here be Monsters", "...Eu não era uma pessoa particularmente feliz quando eu escrevi esse album..." sinto em dizer mas, azar o dele e sorte a nossa.
Ed Harcourt passa pelo progressivo, pelo Indie e pelo pop com tranquilidade e sem medo de fazer tudo muito bem feito, é fã e ex aluno de Tom Waits, mas não se prenda a isso caro leitor, atentar-se para o proprio trabalho de Ed Harcourt, dispensa o esforço para rotular seu estilo, defini-lo deixa de ser importante depois que se conhece os trabalhos dele. Melancolia e alegria se misturam nas músicas de Ed Harcourt, impossível não gostar de pelo menos uma música de seus albuns. E, vamos aos albuns: 2000 - EP - "
Maplewood", 2001 - "Here be Mosters", 2003 - "From Every Sphere", 2004 - "Strangers", 2006 - "The Bealtiful Lie", 2008 - "Until Tomorrow Then - The Best of Ed Harcourt ", 2009 - EP - "Russian Roulette" e em 2001 o tão esperado "Lustre"
Separei uma música que saiu como bonus track na coletânea de 2008, "You Put Spell on Me".
Saudações
Aleandro S.



killi - Bandas nacionais - última parte.


Muitas coisas aconteceram nessas últimas semanas que impossibilitaram a gente de postar coisas novas aqui, mas hoje acordei inspirado e resolvi que de qualquer forma eu ia terminar o especial de bandas nacionais.. então “vamo que vamo”.
Killi, banda hardcore paulistana formada em 1999, com letras “dor de cotovelo”, soa esquisito e com certeza quem ler isso vai fazer cara feia... porém ao contrário do que possa parecer a primeira formação da banda com Mariana K. nos vocais e o seu primeiro álbum “Contando os dias” mostra quão competente a banda era... digo “era” pois a banda mudou sua formação depois da saída da Mariana e após isso infelizmente a nova Killi não tem a mesma magia que tinha a primeira formação.
Tal magia se mostra até na produção do álbum, onde a arte da capa e do panfleto foi toda feita pela própria banda com muito capricho... dá a impressão que eles trataram essa produção quase independente com muito carinho e devem ter curtido isso como um “primeiro filho”, o que não deixa de ser.
Musicalmente falando, hardcore muito bem composto e tocado e com um vocal combinando perfeitamente com as letras das músicas, também todas escritas por eles, as músicas são rápidas e apesar das letras “dor de cotovelo” são divertidas, não tem como não ficar alegre em ouvir um álbum tão bem feito como esse... infelizmente, Killi foi mais uma banda que não teve a atenção merecida.
Deixo aqui o vídeo da música que leva o título do álbum... Contando os dias...


segunda-feira, 10 de maio de 2010

Lava - Bandas nacionais pt.2


Gostaria de começar o post me desculpando por não ter postado nada na semana passada, porém eu estava há alguns anos sem tirar férias e pintou uma oportunidade, aproveitei esse momento para descansar e me desligar um pouco das coisas do dia a dia, inclusive da internet.
Justificado o motivo do atraso da segunda parte do “especial” bandas nacionais, vamos ao que interessa.
Lava, banda Paulistana que conta em sua formação com Eliane Testone e Ale Briganti ex integrantes da banda Pin Ups, a banda surgiu em 1996 e lançou até agora apenas um álbum em 2003 entitulado La Motocyclette.
A Banda possui pegada forte, e as vezes até com uma pitada hardcore, na minha opinião é nítida a influência de bandas da década de 80 e 90 bem como Le Tigre, Elástica, Sonic Youth e Pixies por exemplo, resultando assim em músicas bem compostas e bem executadas sem a mínima intenção de ser comercial, ótima pedida para quem gosta de indie.
O álbum inteiro é legal de ouvir.... destaque para a música que leva o título do álbum La Motocyclette com letra em francês, porém deixo aqui o único vídeo clipe deles... Igloo.
Espero que curtam...
Até a próxima semana.

Eduardo F.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

AQUALUNG


Matt Hales é AQUALUNG, cantor e compositor inglês que começou aos 4 anos de idade trilhar o que no futuro seria mais um presente para os fãs do típico british pop bem melancólico.
Como justificar tamanha criatividade? Bom, seus pais tinham uma loja de discos na cidade portuária Southampton, bem longe da capital Londrina, talvez esses ares e o ramo de atividade dos pais tenham sito fatores decisivos na construção de suas influências musicais e emocionais.
Sem mais "bla!bla!bla!", Lançou em 1995 "Take on me", 2002 "aqualung ", 2003 "still life", 2005 "Strange And Beautiful", 2007 "Memory Man", 2008 "Words & Music" e finalmente o novíssimo "Maganetic North" desse ano (2010).
Vale conhecer cada álbum, letras românticas e tristes combinadas com acordes tristonhos e uma grande energia criativa, pra quem gosta de brith, aqui uma boa indicação. Vou deixar um vídeo que eu particularmente gosto muito, "Good Times Gonna Come" do disco "Strange and Bealtiful de 2005, o seu desejo de voar é bem interessante!

Saudações.

Aleandro S.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pin ups - bandas nacionais pt.1



Nos anos 80 e 90 inúmeras ótimas bandas surgiram no cenário indie e alternativo nacional. Essa semana resolvi começar um “especial” de bandas nacionais, inicialmente pensei em três bandas que realmente merecem um destaque, postarei uma delas em cada semana, porém, como uma banda puxa a outra, pode ser que esse especial não fique apenas em três semanas, começarei essa semana com a banda Pin Ups.
Formada no final dos anos 80, Pin Ups começou como um trio e tocavam nas casas alternativas que existiam na época em São Paulo, tinham enorme influencia de bandas indies britânicas, coisa pouco comum no cenário nacional da época.
A banda lançou 5 álbuns, Time Will Burn (1990), Gash (1992), Scrabby, Jodie Foster (95), Lee Marvin (1997) e Bruce Lee (1999) e praticamente contou com uma formação diferente em todos eles e por conseqüência cada um deles resultou em uma sonoridade diferente, mas sempre com ótimas composições.
Meu destaque pessoal fica para o álbum Lee Marvin, esse álbum na minha opinião é primoroso tantos nas composições com guitarras pesadas, dando um toque hardcore e um vocal quase doce, sem contar com a arte da capa parecendo um quadro. Ah! O álbum ainda possui duas faixas escondidas.
Como não achei nenhuma música desse álbum no youtube, resolvi postar uma das que eu mais gosto, It´s your Turn (difícil escolha pois gosto de todas) e a capa do álbum.
Espero que gostem

Eduardo F.