segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ed Harcourt


 Ed Harcourt começou a tocar piano aos nove anos, graças aos pais, sempre ficou exposto a influências musicias como jazz, blues e principalmente beatles. Passou uma grande parte da sua infância vivendo na holanda e na alemanha, adorava jogar futebol. Já grandinho, depois de desistir da Universidade e começar a viver com sua avó em Londres, Ed chegou a ser chef e apicultor antes de formar sua primeira banda, na casa de sua avó, uma infinidade de canções nasceram e em 2000 lança o primeiro EP "Maplewood", Conquistou fácil o público! Feito isso, em 2001 lança "Here be Monsters", "...Eu não era uma pessoa particularmente feliz quando eu escrevi esse album..." sinto em dizer mas, azar o dele e sorte a nossa.
Ed Harcourt passa pelo progressivo, pelo Indie e pelo pop com tranquilidade e sem medo de fazer tudo muito bem feito, é fã e ex aluno de Tom Waits, mas não se prenda a isso caro leitor, atentar-se para o proprio trabalho de Ed Harcourt, dispensa o esforço para rotular seu estilo, defini-lo deixa de ser importante depois que se conhece os trabalhos dele. Melancolia e alegria se misturam nas músicas de Ed Harcourt, impossível não gostar de pelo menos uma música de seus albuns. E, vamos aos albuns: 2000 - EP - "
Maplewood", 2001 - "Here be Mosters", 2003 - "From Every Sphere", 2004 - "Strangers", 2006 - "The Bealtiful Lie", 2008 - "Until Tomorrow Then - The Best of Ed Harcourt ", 2009 - EP - "Russian Roulette" e em 2001 o tão esperado "Lustre"
Separei uma música que saiu como bonus track na coletânea de 2008, "You Put Spell on Me".
Saudações
Aleandro S.



killi - Bandas nacionais - última parte.


Muitas coisas aconteceram nessas últimas semanas que impossibilitaram a gente de postar coisas novas aqui, mas hoje acordei inspirado e resolvi que de qualquer forma eu ia terminar o especial de bandas nacionais.. então “vamo que vamo”.
Killi, banda hardcore paulistana formada em 1999, com letras “dor de cotovelo”, soa esquisito e com certeza quem ler isso vai fazer cara feia... porém ao contrário do que possa parecer a primeira formação da banda com Mariana K. nos vocais e o seu primeiro álbum “Contando os dias” mostra quão competente a banda era... digo “era” pois a banda mudou sua formação depois da saída da Mariana e após isso infelizmente a nova Killi não tem a mesma magia que tinha a primeira formação.
Tal magia se mostra até na produção do álbum, onde a arte da capa e do panfleto foi toda feita pela própria banda com muito capricho... dá a impressão que eles trataram essa produção quase independente com muito carinho e devem ter curtido isso como um “primeiro filho”, o que não deixa de ser.
Musicalmente falando, hardcore muito bem composto e tocado e com um vocal combinando perfeitamente com as letras das músicas, também todas escritas por eles, as músicas são rápidas e apesar das letras “dor de cotovelo” são divertidas, não tem como não ficar alegre em ouvir um álbum tão bem feito como esse... infelizmente, Killi foi mais uma banda que não teve a atenção merecida.
Deixo aqui o vídeo da música que leva o título do álbum... Contando os dias...