quinta-feira, 24 de junho de 2010

Elastica


Coincidentemente meus últimos posts foram para um lado meio "hardcore", porém hoje seguirei mais ou menos a linha do meu amigo Ale e falarei de uma banda britânica que não é tão desconhecida (porém injustamente esquecida) e que eu particularmente adoro, é uma das minhas bandas favoritas... Elastica
A Elastica foi formada em meados de 91 pela guitarrista Justine Frischmann, após sair da Banda Suede. Justine "contratou" a baixista Annie Holland, a guitarrista Donna Matthews e a baterista Justin através de anuncios e em 1993 elas lançaram o primeiro single "Stutter" que vendeu absurdamente bem e logo sumiu das lojas por se tratar de uma edição limitada, naquele mesmo ano, após alguns meses lançaram mais um single o "Line Up" que também obteve ótimas vendas, apesar de ter recebido algumas criticas que diziam que a melodia era um plágio da música "I Am the Fly" da banda punk britanica Wire.
Em 1995 lançaram seu primeiro álbum que levava o nome da banda no título, chegaram ao top 60 daquele ano com a música "Connection" que logo se tornou um hit, e o álbum acabou desbancando o "Definitely Maybe" do Oasis na velocidade das vendas no Reino Unido.
Com o sucesso novas críticas não demoraram a aparecer e o motivo dessas criticas nao foi novo, foram acusados novamente de plágio, diziam que "Connection" era uma cópia deslavada da música "Three Girl Rhumba" também do Wire e "Waking Up", era uma cópia de "No More Heroes" do the Stranglers, com isso tais bandas procuraram a Justiça reclamando os seus Direitos Autorais.
Naquele mesmo ano Annie Holland deixou a banda, voltando ao Elastica em 1999, ano em que desta vez Donna Matthews estava saindo. Com uma nova formação contando Paul Jones na guitarra Dave Bush e Mew nos teclados em 2000 lançaram o seu segundo e último álbum "The Menace", cheio de hits e também ótimo como foi o primeiro álbum, porém com poucas vendas, ainda naquele mesmo ano lançaram um single em edição limitada "The Bitch Don't Work", mas em 2001 infelizmente a banda anunciou o seu fim.
Musicalmente falando sou supeito para falar, pois adoro de verdade a banda, para quem não conhece, fica a dica pois vale muito a pena conhecer e para quem conhece vale ou não dar uma relembrada???
Deixo aqui o video da música "Stutter", muito bom...
Espero que curtam!
Eduardo F.


Interpol


Pra quem não ouviu, ou já ouviu mas ainda não sabia, Interpol é uma banda de NY, pois é, e essa não é a impressão que temos quando ouvimos Interpol, é fácil jurar que a banda é inglesa, mas não é, é americana mesmo. Mas essa identificação do estilo musical do Interpol não é por acaso, pois Paul Banks (guitarra e voz) é Inglês, ou seja, tá no lugar certo e de origem também certa fazendo o que faz melhor, Rock And Roll de primeira.
O Interpol foi e ainda é bastante alvejado pela crítica e pelos chatos de plantão, que adoram dizer que Banks imita o legendário Ian Curts (Joy Division), não vou julgar, gosto dos dois, mas na minha modesta opinião, noto bastante distinção entre um e outro, e claro, ambos com qualidades inquestionáveis.
Bom, vamos para a formação: Tudo aconteceu quando Daniel Kessler conheceu o baterista Greg Drudy, agora membro da banda pós-hardcore/screamo Hot Cross, no campus da Universidade de Nova York. Mais tarde Kessler introduziu Carlos D. no baixo após conhecê-lo numa aula de história. A banda ficou completa depois que Kessler chamou Paul Banks, um amigo que havia conhecido em Paris, para assumir os vocais. Em 2000, Sam Fogarino, que a banda conhecia através de seu trabalho numa loja de CD’s, substituiu Drudy. Resolvidos os garotos resolvem lançar suas bolachas, o primeiro em 2002 - “Turn on the Bright Lights” (PDA e Obstacle 1, faixas que introduzem interpol no meio das pequenas grandes bandas), 2004 - “Antics” (Evil - música que projeta ainda mais o Interpol), e por fim em 2007 - “Our Love to Admire”, para alguns, esse disco nasce de um Interpol “prostituído”, por ceder aos anseios da nova gravadora, a faixa The Heinrich Maneuver é de fato mais dançante e até digna de uma passagem no seriado OC, mas é boa! Prometido para este ano, 2010, o novo album da banda.
Separei uma música que não é emblemática nem clásica, mas que reflete bem o alma da banda. “Roland” do disco “Turn on the Bright Lights”.

Saudações!
Aleandro S.




segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ed Harcourt


 Ed Harcourt começou a tocar piano aos nove anos, graças aos pais, sempre ficou exposto a influências musicias como jazz, blues e principalmente beatles. Passou uma grande parte da sua infância vivendo na holanda e na alemanha, adorava jogar futebol. Já grandinho, depois de desistir da Universidade e começar a viver com sua avó em Londres, Ed chegou a ser chef e apicultor antes de formar sua primeira banda, na casa de sua avó, uma infinidade de canções nasceram e em 2000 lança o primeiro EP "Maplewood", Conquistou fácil o público! Feito isso, em 2001 lança "Here be Monsters", "...Eu não era uma pessoa particularmente feliz quando eu escrevi esse album..." sinto em dizer mas, azar o dele e sorte a nossa.
Ed Harcourt passa pelo progressivo, pelo Indie e pelo pop com tranquilidade e sem medo de fazer tudo muito bem feito, é fã e ex aluno de Tom Waits, mas não se prenda a isso caro leitor, atentar-se para o proprio trabalho de Ed Harcourt, dispensa o esforço para rotular seu estilo, defini-lo deixa de ser importante depois que se conhece os trabalhos dele. Melancolia e alegria se misturam nas músicas de Ed Harcourt, impossível não gostar de pelo menos uma música de seus albuns. E, vamos aos albuns: 2000 - EP - "
Maplewood", 2001 - "Here be Mosters", 2003 - "From Every Sphere", 2004 - "Strangers", 2006 - "The Bealtiful Lie", 2008 - "Until Tomorrow Then - The Best of Ed Harcourt ", 2009 - EP - "Russian Roulette" e em 2001 o tão esperado "Lustre"
Separei uma música que saiu como bonus track na coletânea de 2008, "You Put Spell on Me".
Saudações
Aleandro S.



killi - Bandas nacionais - última parte.


Muitas coisas aconteceram nessas últimas semanas que impossibilitaram a gente de postar coisas novas aqui, mas hoje acordei inspirado e resolvi que de qualquer forma eu ia terminar o especial de bandas nacionais.. então “vamo que vamo”.
Killi, banda hardcore paulistana formada em 1999, com letras “dor de cotovelo”, soa esquisito e com certeza quem ler isso vai fazer cara feia... porém ao contrário do que possa parecer a primeira formação da banda com Mariana K. nos vocais e o seu primeiro álbum “Contando os dias” mostra quão competente a banda era... digo “era” pois a banda mudou sua formação depois da saída da Mariana e após isso infelizmente a nova Killi não tem a mesma magia que tinha a primeira formação.
Tal magia se mostra até na produção do álbum, onde a arte da capa e do panfleto foi toda feita pela própria banda com muito capricho... dá a impressão que eles trataram essa produção quase independente com muito carinho e devem ter curtido isso como um “primeiro filho”, o que não deixa de ser.
Musicalmente falando, hardcore muito bem composto e tocado e com um vocal combinando perfeitamente com as letras das músicas, também todas escritas por eles, as músicas são rápidas e apesar das letras “dor de cotovelo” são divertidas, não tem como não ficar alegre em ouvir um álbum tão bem feito como esse... infelizmente, Killi foi mais uma banda que não teve a atenção merecida.
Deixo aqui o vídeo da música que leva o título do álbum... Contando os dias...